domingo, 14 de outubro de 2012

A Casa dos Mortos 2

A Casa dos Mortos 2 (House of the Dead 2, EUA, 2005)
Direção: Michael Hurst
Elenco: Emmanuelle Vaugier (Alexandra 'Nightingale' Morgan), Ed Quinn (Ellis), Sticky Fingaz (Dalton), Steven Monroe (O'Conner), Victoria Pratt (Henson), James Parks (Bart), Dan Southworth (Nakagawa), Billy Brown (Griffin), Nadine Velazquez (Rodriguez), Ellie Cornell (Jordan Casper), Sid Haig (Professor Curien).
SINOPSE: Um vírus aparece em uma universidade e alunos e funcionários começam a se transformar em zumbis. Depois de 29 dias, uma equipe de cientistas da AMS e membros do exército são enviados para resolver o problema. Mas enquanto eles procuram, as coisas dão errado.







Difícil encontrar alguma razão para este filme ter sido produzido. O antecessor, House Of the Dead, dirigido pelo "pior diretor do universo" Uwe Boll, foi um fracasso de crítica e bilheteria e ganhou o título de um dos piores horrores já produzidos (no mal sentido, mesmo). Custando 6 milhões de dólares, House Of the Dead 2 conta a história de um campus que acaba sendo palco de uma infestação zumbi que desperta a atenção de uma equipe científica e também do exército nacional. História óbvia, resultado óbvio.

É interessante quando um filme de horror se propõe a não se levar a sério e adotar o estilo trash, palavra muito usada por cinéfilos que nem sempre corresponde ao seu verdadeiro significado. Mas House Of The Dead 2 falha miseravelmente seja no aspecto sério do horror, seja na comédia voluntária. Para começar temos as atuações toscas, mas que são ruins porque os atores são ruins mesmo, e não por causa de um aspecto intencional. Faço uma exceção nesse quesito para o veterano e sempre eficiente Sid Haig (A Casa dos 1000 Corpos) cuja participação é mínima. Ao mesmo tempo em que o filme para compensar a falta de ideias nos joga direto “na ação”, demonstra uma incompetência tamanha apresentando os clichês mais básicos de nudez e sexo no cinema de horror e comédia, usados sem propósito até mesmo na cena em que o Doutor doidão interpretado por Sid Haig “zumbifica” uma gostosa, deixando-a nua. Precisava fazer isso? Ou foi só para mostrar o belo corpo da “atriz”? Outro erro ocorre nessa mesma cena. Se o Doutor já esperava que a moça fosse acordar como zumbi, por que não a prendeu ou amarrou?

E essa, acreditem, é a melhor parte do filme. No restante o filme se entrega à total morosidade do roteiro, mesclando elementos da insossa refilmagem de Dia Dos Mortos (mas que pelo menos, se leva a sério) e de outro trash, A Volta dos Mortos Vivos: Necropolis que se saiu melhor em sua abordagem descompromissada. Assim, acompanhamos com enorme tédio noventa minutos de diálogos rasos e batidos, intercalados com mortes que nada têm de chocantes ou nojentas, com direito a situações babacas e sem graça, como quando um soldado luta com um zumbi (sendo mordido, é claro) sendo que tinha uma arma à sua disposição e um colega próximo. Pior ainda é no momento em que um personagem decide se camuflar em zumbi, banhando-se em tripas de um morto. Ele não leva a arma consigo, porque segundo ele, zumbis sentem o “cheiro de pólvora” (!) Existem bons e maus trash, e infelizmente House of The Dead 2 está no segundo grupo. Talvez os jogos sejam melhores...

Curiosidades:

  • O próprio diretor Uwe Boll desejou 'boa sorte' aos membros do filme. Ele não pôde dirigir essa sequência porque estava fazendo BloodRayne.



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